Blog de Lêda Rezende

Dezembro 07 2009

 

Cedo já fui cuidar das organizações.

 

Mas antes o cuidado de conferir. Temperatura e chuva. Nada de alarmante. E hoje então. É a data de início da nova estação. Do ano. Esta sim. Desde ontem já bastante festejada.

 

Não pude deixar de lembrar a minha avó. Trate a véspera sempre como véspera, menina, trate a véspera sempre como véspera.

 

Afoita – fui logo festejando. Descrevendo. Nomeando. Vai lá mais saber o que. Passei a véspera adiantando o dia. Mais ou menos assim. Talvez um velho hábito. Ou uma tola pressa em viver. Mas só agora me apercebo deste meu estilo. Vai ver ofendi uma florzinha aqui ou ali. Enfim. O que está feito está feito.

 

Agora vou ficar mais atenta. Acho. Talvez.

 

Subimos juntos na ladeira. Os meus espirros e eu. Uma sociedade imbatível. Solidária. Nem sei quem era mais fielmente parceiro. Os espirros comigo. Ou eu com eles.

 

Sim. Lá vinha outra gripe com força total. Daquelas que já pulou a classificação 1. Já deve estar na 3.

 

Um horror. Ossinhos rebeldes. Nariz que humilharia qualquer plantador de tomate. Olhos piores do que a recomendação do colírio. Ou dos óculos escuros. Um pisar especialmente criado para a ocasião.

 

Lembrava um daqueles filmes onde a roda da carruagem girava em sentido contrário à direção que segue. Sim. Efeito caleidoscópico. Eis uma descrição verdadeira.  

 

E viva a segunda feira. Nada de reclamar.

 

Mas não encerrava aí. A chuva se fez presente. Uma chuva forte. Objetiva.

 

Se é para inundar – pode deixar comigo. Inundou. A temperatura caiu. O frio veio rápido fazer seu papel de figurante. E estava assim instalado o Teatro do Possível.

 

Tudo estava lento. As paradas se sucediam. O fino deslizar do freio sobre os trilhos dava arrepios intermináveis. Mal acabava um ramo dos arrepios – outro já se iniciava. Melhor ficar logo arrepiada de uma vez. Pensei num milésimo de aborrecimento.

 

Mas continuei. E o dia se fez dentro do mais ou menos programado. Entre espirros e tosses. Mas também não foi assim tão monótono. Teve febre. É preciso sempre acrescentar. Nada de minimizar.  

 

Incrível. Não podia ser diferente. Na saída. Ao termino da atividade – mais chuva. E o frio já se fez mais. Virou protagonista. O ventinho vinha certeiro cortando e atravessando a pele. Nunca tinha escutado sobre arrepio de ossos.

 

Mas existe. Vai ver não prestei atenção.

 

Mas estava na hora de por um fim. Resignada – vim feliz para casa. A cada pensamento – em pouco tempo já estarei aquecida - vinha um contraponto. A porta abria. E o frio entrava direto para me cumprimentar. Ou aos meus espirros. Enfim. Para evitar mais os tais contrapontos – parei de pensar. Pensando ou não – estaria em casa logo.

 

E assim aconteceu. Não sem tomar a minha dose correta de chuva.

 

Com a gripe fazendo um percurso nada sorrateiro – decidi por um chá quente. Um daqueles maravilhosos concentrados de chá verde. Um presente para um dia de transtorno. E completei com um banho fervente.

 

Água. Devo ter algum problema grave com água. E sobre isso nunca a minha avó falou. Lembrei do dia da banheira. Hoje foi o dia do chuveiro.

Até quis pesquisar. Quem inventou o chuveiro. Um gênio. Aquela água quente a descer pelo corpo - maravilhoso. Fiquei um pouco mais. Sai. Do Box.

 

Pisei. Na água. De novo – pensei.  Acho que já vivi isto antes. Não dá para rir no Teatro da Repetição.

 

Todo o banheiro estava inundado. A água saiu do chuveiro e aceitou o ralinho interno. Mas vai lá saber por que - desdenhou o ralo externo. E - farta de si mesma - transbordou.

 

Vi que nadava um desavisado fiozinho de cabelo. Um desgarrado. Merecido pensei. Alguém tinha que ser punido. Melhor punir o tal fio desgarrado. Quem mandou cair.

 

De repente - me preocupei. Estava eu ali espirrando e em meio a uma enchente doméstica – a brigar com um fiozinho de cabelo. E com o dedo em riste.

 

Dei ordem de calma. A mim mesma. E me obedeci. Desde o dia da banheira nasceu um aprendizado. O pescoço é giratório. Foi um presente anatômico divino. Pode-se sempre olhar em outra direção.

 

Foi o que fiz. Deixei fiozinho, tapetes e sandálias à própria sorte. Não sou Comandante. Ou Almirante. Posso – com tranqüilidade - ser a primeira a abandonar o navio.

 

E assim fiz. E me deitei. Optei por prestigiar meus espirros. Estes sim – não me deixaram nem um segundo.

 

Melhor dormir. E ceder ao Teatro do Onírico.

 

Amanhã tem mais.

 

 


Novembro 06 2009

 

É uma época de riscos. E de perdas.

 

Isso sem dúvida. As noticias tristes se sucedem. Não adianta fingir que não está acontecendo. Está. É. Cada um com seu temor. Cada um se ausentando de uma socialização. Férias se prolongando.  As ordens são de privacidade.

 

Que os grupos sociais se preservem – se dissolvendo. Esta a tentativa de evitar a propagação.

 

Fosse vivo o mestre surrealista – até ele se assustaria. A Idade Média contracenando com a Idade Contemporânea.

 

Ele chegou. Impossível passar despercebido.

 

Lindo. Cabelinho no corte moderno. Os fios na contradição da Gravidade. A queda da maçã em desafio por um punhadinho de gel. E ele todo orgulhoso da imagem. Perfeito.
 

A mãe segurava-lhe a mãozinha. Ele caminhava confiante. Pequenino – mas confiante. Tinha um jeitinho de feliz. Olhava com atenção em volta. Caminhava entre apressado e contido. Uma tossezinha atrapalhava os comentários que fazia. O vermelhinho do rosto denunciava uma temperatura fora do padrão. Mas parecia desconsiderar.

 

Ela veio. Conferiu a rotina da chegada. Escutou a história. A queixa da mãe. Os sintomas dele.

 

Ele ficou sentadinho. Talvez esperando que o chamassem. Ou só exibidinho em sua arrumação. Vez por outra tocava nos cabelinhos eriçados. Verificava se a desordem estava em ordem. E abaixava as mãos - mais tranqüilo. Como se os próprios dedos valessem por um espelho. Mais uma vez - perfeito. Sábio até. 

 

Ela veio. Sorriu para ele. Fez um comentário para a mãe. Colocou os dois sentados juntos no final da sala. Na última filinha de cadeiras. Só eles.

 

Fez para ele um gracejo. Depois foi colocando uma máscara. No rosto dele.

 

Informava com segurança na voz. Isso não dói. E - objetiva - amarrou os lacinhos da máscara por trás da cabecinha dele.

 

Foi um ato e um gritinho. Assim. Dupla geminada. Sincronismo absoluto.

 

Ele chorou.

 

Ela – surpresa - se assustou. Até se afastou um pouco. Demorou a entender.

 

Quando a dor não é física – fica-se com uma dificuldade maior ainda de mensuração. Ou de compreensão.

 

Mas ele continuou com seu protesto.  Chorou alto. E disse com a voz filtrada pelo material sintético. Estou com medo disso. Desta máscara. Não quero. Quero ir embora. A mãe o acarinhou.

 

Alguém veio em direção a ele. Com voz calma. Explicou. Você agora é o super herói. Por isso está de máscara. Eles todos usam também. Está tão bonito assim. E nem sabemos mais quem é você agora. Igual a um super herói. Ninguém sabe quem é ele e nem o nome dele.

Falou nem tão perto – nem tão longe. Poderia dizer – reservada. Mas tentou assim consolar.

 

Esta foi uma das cenas que não se esquece.

 

Ele parou de chorar. Dava para ver os olhinhos dividindo o espaço com o tecido verde da máscara. Por cima do nariz. A sobrancelha erguidinha. Virou o rosto semi -coberto. E disse. Mesmo com a voz entrecortada. Não sou super herói. Mentira. Ela disse que estou doente. Por isso estou de máscara. Para que ninguém mais fique doente. Super herói não fica doente.

 

Alguns que escutaram – riram.

 

Lembrei do filósofo estudioso do riso. Tem razão. Só é cômico o que excede o trágico. Aquela cena era trágica. Pior ainda. Era também um paradoxo. Não tinha como ser resolvida. Tinha como ser acatada. São ordens. Foi o que ela falou. São cuidados necessários. Completou alguém duas filas à frente.

 

Falou ainda chorando. Manda pararem de me olhar.

 

Submetia-se a uma súbita exclusão. Cuidou da imagem antes de sair de casa. E justamente a imagem – o primeiro item a ser ocultado. Sugeriam ser um super herói. Mas o colocaram sentadinho - distante. Parecia ter um objeto que o escondia – mais se destacava exposto.


O olhar do outro que autoriza. Ou desautoriza. E isso ele sabia ler muito bem. Melhor que qualquer um. Escrevia seu texto como se a folha em branco só a ele pertencesse.

 

Só não sei se pior - ou melhor - do que o espelho.

 

Quando o chamaram pelo nome - olhou para a mãe. Ajustou melhor a máscara. Não passou a mão mais nos cabelinhos.

 

Com voz conformada perguntou: sou eu?

 

 


Outubro 20 2009

 

O aviso veio explícito. Claro. Objetivo.

 

É proibido beijar. É proibido abraçar. É proibido falar muito próximo.

 

Fiquei observando. Os comportamentos de cada um. À proporção – e este é o termo exato – que ela avisava. O olhar. A expressão facial. O gestual.

 

Diria até que se estava mais próximo a uma equação. E muito longe de um simples aviso com palavras. Ou com explicações. A equação de cada um que escutava não se somava com a do outro. Não havia uma conta. Ou uma soma. Nem uma divisão. Ou um parêntesis. Talvez – com muita benevolência - um x. 

 

Havia subitamente o conjunto vazio. Assim. Corpos estanques. Algo por aí. Quase uma matemática. Não fosse eu péssima com números e equações. Mas foi só o que me ocorreu enquanto olhava.

 

Este tipo de aviso - expõe.

 

Cada um a buscar em seu próprio corpo o limite de si mesmo. O corpo como uma prioridade extrema. Dava até para dizer que transcendeu a idéia da matéria em si. Uma metafísica ao contrário.

 

Provocou uma certa sonoridade. Pelo discreto re-acomodar nas cadeiras. Já todos se entendiam - num total conformismo com o distanciamento afetivo.

 

Ela que veio avisar – avisou rindo. Como se alheia estivesse ao ambiente. Ou ao risco. Deve ser como jogo de criança. Ganha quem fala primeiro.

 

Foi só o que me ocorreu ao vê-la dar um tom chistoso. Nem de longe pensei em associar ao Marquês. A dose do Marquês já está creditada em excesso.

 

Mas enfim. Deu um ar cômico diante da interdição. De repente - completou. Nem aqui – nem em casa. Cuidado com os familiares. Não teve jeito – venceu o Marquês.

 

Tudo começara com uma gripe. Desta vez. É o que parece. Porque impossível não generalizar. Algo como cíclico. As perdas diante dos desconhecidos, conhecidos e próximos – põem Dor como alvo. Para que o esclarecimento se faça objetivo. Procede.

 

De tempos em tempos – desde a antiguidade - surge uma doença universal. E lá se vem o isolamento. Não só dos doentes. Mas – e principalmente - dos sadios. Uma triste poesia abstrata. Todos lêem. Acreditam. Até se emocionam. Mas cada um vai compor as suas rimas da forma que mais se proteja. Também procede.

 

E existe nada mais imperativo de proteção - do que a interdição dos afetos.

 

Incrível. Como uma interminável expiação de culpa arcaica. Mais ou menos assim. Complicado definir a demanda individual diante de um temor coletivo. Ou o contrário.

 

Após o aviso não havia mais diferença entre o disfarçado temeroso e o suposto infectante. Ambos circulavam - quase igual a um falo. Da posse de um para a posse do outro. Cada um como portador exclusivo da praga.

 

Diante do outro também portador exclusivo da mesma praga. Um espelho - sem o país das maravilhas. E sem o coelho. Vai ver por isso se perdeu a hora.

 

Não faltaram as piadinhas defensivas. Uma forma suavizada de acatar. E – ao mesmo tempo – justificar. Não sei se conto em casa. Ela vai perguntar com quem me beijava aqui. Ainda bem que tenho um namoro virtual. Posso mandar beijo o tempo todo. Vou arrumar também um marido virtual. Por isso prefiro só meu cantinho. Nada de parceiros. Solidão faz bem à saúde.

 

E assim este dia seguiu. Cada um como seu advogado. E promotor do outro. Ou até um vice-versa cabe aí.

 

Quem chegava para as consultas oferecia e recebia um formal, polido e adequado - cumprimento. As salas sempre que possível - ficaram com portas abertas. É preciso que o ar circule.

 

Até ri quando escutei este comentário. E lembrei as tantas e tantas placas que têm nas ruas daqui. Nunca feche o cruzamento. Via alternativa. Não ultrapasse a faixa amarela. Via com câmeras filmadoras.  

 

Agora é preciso acrescentar mais uma. Interna. Privativa. Asséptica. Para combinar bem com o Lugar. Para fazer parte – se acumpliciando. Não importa se é social. Cordial. Fraternal. Sensual. Não há diferença. Novos tempos. Real e triste. Beijar não faz só sapinho. Beijar faz porquinho.

 

Nem bem tinha encerrado este pensamento - sobre os trilhos - e entraram duas pessoas. Estava super lotado. Pelo horário e pelo dia. As pessoas se amontoavam. A pressa do retorno era bem maior que a lógica do espaço.

 

Mas enfim. Eles entraram. Um homem e uma mulher. Seguravam as barras de ferro. Cuidavam para não cair sobre os outros. Ou os outros não caírem sobre eles. Estavam de máscara.

 

Impossível não parafrasear o mestre inglês. O resto é silêncio.

 

 


Setembro 17 2009

 

Não era possível. Justo naquele dia.

 

Inacreditável. Tantos dias para acontecer e tinha que ser justo naquele dia.

 

Mas decidira. Ia fingir que não estava acontecendo. Embora estivesse estampado na face. Estava sim, acontecendo. Ou melhor, estava instalada. Instaurada. Creditada. Debitada. E ela – irritada. Com este contra tempo e contra senso. Mas enfim. Não tinha como modificar. Ao menos não tão rapidamente como desejava.

 

Lembrou que era uma reação anual. Não sabia se agradecia pela anuidade ou se rebelava. Por ter que comemorar. O tal mais um ano.  Mas não deixava de pensar - justo naquele dia.

 

Mas era verdade. Todos os anos. Desde que viera morar na cidade escolhida.

 

Todos os anos na mesma época. Só esquecera de conferir a data e a hora. Deveria ser assim. Cronometrado. No dia tal. Em tal data. E na tal hora. Como prazo de validade de latinha de conserva. Expira dia tal. Expirar.

 

Palavra que a deixou ainda mais rebelde. Inspirar e expirar.

 

Ato simples. Automático. Nem se percebe. Menos naquele dia não sabia o que era mais difícil. Expirar ou inspirar. E ainda havia o espirrar para compor a tríade.

 

Sim. Estava acometida da gripe sazonal. Podia até ser um termo elegante. Mas a gripe nada tinha de elegante.

 

E para completar – a voz.

 

Qual voz – poderiam perguntar os mais invasivos. Nada de voz. Sumira. Até o pensamento era mais audível do que a fala. Abria a boca. Fazia aquele enorme esforço para respirar. Para tentar com que uma só cordazinha vocal funcionasse. Uma que fosse. Mesmo que saísse estranho. Nada. Nem uma só. Um eterno murmúrio. Serviria para nome de filme. Mas a realidade era uma só - estava angustiante.

 

Mesmo assim foi cumprir o combinado.

 

Avisou. Pelo recadinho escrito. Estou já na escadaria. E ainda acrescentou – por escrito – risos.

 

Pareciam amigos antigos. Um reconhecimento. Já se apresentaram rindo.

 

Ele   jovem, alegre. Centrado. Polido. Atencioso. E vale destacar - com voz.
Sim. Um verdadeiro e completo comunicador.

 

Não vai se dizer que ela não se esforçou. Seria uma injustiça. Se o justo era que fosse naquele dia – o injusto seria negar que não se esforçara.

 

Esforçou-se. Falou. Desculpou-se. São surpresas das mudanças bruscas de temperatura. Ele concordou.

 

Ela descobriu que respirar pode ser acessório de luxo. Pode ser dispensado algumas vezes. E por alguns segundos se deu ao imposto e irrevogável luxo de escutar e falar sem um só gole de oxigênio. Parecia já uma maratona.

 

Contou até a própria história.  A história do encontro. Da parceria. Do filme que assistiram ainda sem se conhecer. E como casaram.

 

Depois - escutou. Ele tinha muitos relatos fortes. Curiosos. Interessantes. Familiares. Informativos. Até relato médico. Discorreram sobre joelhos e jogos.

 

Tivesse ela um pouco só mais de voz e explicaria que aquele deveria ser o dia da letra jota.

 

Justo. Joelho. Jogos. Justiça.  Até o nome do filme era com jota.

 

Mas achou desnecessário. Gastaria muitas letras por causa de uma. Pulou esta parte. Não sem antes ficar preocupada com a baixa oxigenação cerebral - dela. Já devia estar causando seus efeitos. Haja visto a celebração que ia propor para uma letra. Ainda bem que sobrou um pouco de bom senso. Ou de oxigênio.  Para manter o silêncio.

 

Ele chegou e saíram todos juntos para jantar.

 

Ela pensou rapidamente – mas bem rapidamente - sobre mais estas letras jota. Mas a esta altura já não falava mesmo. Ele - sempre gentil – fez as vezes dela. E o jantar transcorreu com alegria e confiança. Onde cada um revelou o que achou necessário. Com um off e com um on – para que nada se perdesse ou se ganhasse de desnecessário.

 

O riso correu solto. O que começara na casualidade de um texto lido – se estendeu na concretização de uma amizade incondicional.

 

Estava feita a celebração. Com voz. Sem voz. Com oxigênio. Sem oxigênio. Até com jotas. Riram quando se encontraram. Riram quando se despediram.

 

No caminho de volta para casa, abraçada a ele – entre febre, espirros e mais alguns jotas - lembrou da avó daquela amiga. Ela repetia muito.

 

A força de uma amizade se mede pela alegria do encontro, menina, a força de uma amizade se mede pela alegria do encontro.

 

Procedia. Procede.

 

 


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